Natal Bem Temperado

 

Novembro / Dezembro de 2003

 

Era uma noite fria de novembro. As crianças já haviam ido para a cama. Severus, Harry e Ginevra estavam conversando calmamente na sala do chalé. Vendo Ginevra trabalhando uma toalha de crochê que pretendia dar de Natal a Molly, algo ocorreu a Severus.

- Vocês já perceberam que, este ano, não poderemos passar o Natal na Toca, não é?

Ginevra ergueu os olhos do crochê.

- Oh, é verdade. A imprensa!

- Ora, podemos fazer a festa entre nós. Vai ser gostoso, termos um Natal mais calmo, mais íntimo - disse Harry, que estava sentado junto a Ginevra no sofá, piscando para ela

Severus se remexeu na poltrona e bufou.

- Calmo? Com os gêmeos?

Ginevra ficou pensativa.

- Eu estava mesmo pensando que a gente deveria começar a fazer isso, mas tinha pena de minha mãe. Agora, realmente, não há outro jeito.

O chalé onde eles moravam estava sob Fidelius Charm, com Clara como Fiel do Segredo, e era o único local onde eles estavam realmente protegidos da imprensa, dos fãs e dos inimigos. Durante o tempo que haviam passado na França, eles haviam mandado reformar a casa, acrescentando um andar ao chalé. Os quartos das crianças agora ficavam no segundo andar e os adultos ocupavam o primeiro andar (no térreo, ficava a sala de estar, a sala de jantar e a cozinha). A farmácia havia sido transferida para um galpão separado, junto à casa. A entrada externa da farmácia era totalmente separada da casa, mas eles haviam construído uma passagem subterrânea, um túnel, entre os dois porões, o do chalé e o do galpão. Severus agora preparava as poções no imenso porão do galpão, mas ainda usava o pequeno laboratório do chalé para fazer poções para a família.

A cobertura da imprensa tivera um lado positivo, contudo: havia atraído centenas de novos clientes para o Caldeirão Fervente. Nos dois meses desde que haviam voltado da França, eles haviam não só recuperado os gastos com as reformas e com o tempo de inatividade como acumulado o suficiente para terem um Natal confortável.

- Tudo bem - disse Severus. - Mas vocês sabem que eu não gosto de festas. Se eu puder não me envolver nos preparativos, eu me sentiria melhor.

Ginevra e Harry se entreolharam com clara insatisfação.

- Severus, isso não vai dar certo - disse Ginevra, largando o tricô sobre o colo. - Pense no que é o Natal para as crianças: é um momento mágico. Você precisa se envolver, também.

- Bobagem - retrucou Severus. - Michael e Raphael mal sabem falar. São muito pequenos para entender.

Harry sacudiu a cabeça.

- Mas Julia já está toda animada. Ontem mesmo ela me perguntou se faltava muito para chegar o Natal.

Ginevra fez um sinal de cabeça concordando com Harry, depois se voltou para Severus.

- Michael e Raphael podem ser pequenos para entender, mas nós precisamos criar a tradição do Natal em nossa casa do jeito certo, ou seja, com todos participando, inclusive você, Severus.

- Hmpf - grunhiu Severus (ele ia dizer "Bah, humbug", mas não sabia se Ginevra conhecia a cultura Muggle o bastante para entender a piada).

~*~*~

No último domingo antes do Advento, Harry e Ginevra passaram a tarde atarefados com o Plum Pudding. A única contribuição de Severus foi cumprir a tradição que dizia que todos os membros da família deveriam mexer a massa uma vez. O difícil foi fazer Michael largar a espátula. O menino era um Mestre em Poções nato e já estava mostrando suas habilidades com a espátula, pensou Severus com orgulho.

Na verdade, a maior contribuição de Severus foi manter as crianças longe da cozinha. Severus levou-os para o quarto de brinquedos, no terceiro andar, e sentou-se no carpete para brincar com eles.

Julia estava com quatro anos. Adorava brincar com suas bonecas, mas gostava de brincar com os gêmeos também. Com um ano e meio de idade, Michael e Raphael eram garotos espertos e saudáveis. Estavam naquela fase em que as crianças aprendem novas palavras a todo o momento e querem saber de tudo.

- Pai, conta tóia - pediu Raphael, cravando nele seus olhos negros.

Ginevra e Harry costumavam ler para eles, mas Severus raramente o fazia. Severus achava que não sabia interpretar direito e que as crianças iriam se aborrecer. Mas Raphael estava olhando para ele com tanta expectativa que Severus achou que precisava fazer ou dizer algo. Raphael era tão sério às vezes que Severus chegava a se assustar com ele.

- O queo tóia Natal - disse Michael, que era sempre mais aberto a respeito de seus desejos.

Severus suspirou. Harry e Ginevra estavam enchendo a cabeça das crianças com aquelas histórias de Natal. De repente, Severus teve um impulso vingativo: iria criar a sua própria história de Natal.

- Muito bem, crianças. Eu vou lhes contar a fantástica história de Syd Skepticus, o Menino Que Odiava o Natal.

E ali começou a saga do menino que, para fugir do Natal, se escondeu dentro de uma nectarina gigante, onde encontrou alguns amiguinhos: um Mini-Pufe, uma Fadinha, um Runespoor e uma Salamandra. A nectarina foi chutada pela bota de um gigante e rolou por um abismo, caindo num rio. Syd e seus amiguinhos foram parar em uma praia distante, onde novas aventuras os esperavam.

A história de Syd acabou se transformando em uma série interminável, porque as crianças não paravam de pedir continuações.

~*~*~

Severus foi encarregado de comprar o material de decoração natalina. Para essas compras, ele teve de ir disfarçado ao Garnish & Fancy, a maior loja de enfeites de Hogsmeade. Engolindo seu orgulho, Severus vestiu uma peruca de cabelos curtos e castanhos e transfigurou o nariz em outro bem menor.

A agitação da loja de departamentos o deixou ainda mais nervoso e irritado. Sem pensar muito, ele foi jogando um pouco de cada coisa para dentro da cesta: quebra-nozes, fadas, trenós, velas, renas, casinhas de pão de mel e pão de gengibre, estrelas, flocos de neve, bonecos de neve, crackers, guirlandas de azevinho, ramos de louro... Enfim, sua paciência se esgotou. Pagou pelos enfeites, saiu da loja e foi para a Floresta Proibida procurar um pinheiro de verdade.

Encontrou um pinheirinho bem verde e viçoso. Quando chegou com o pinheiro em casa e abriu os pacotes de enfeites, Julia ficou radiante.

- Pai, que lindo! Olha as fadinhas! São de verdade! E as estrelinhas piscam! Os flocos de neve são macios como se fossem algodão doce!

Severus só ficou olhando para a filha. Os olhos dela brilhavam, e seu sorriso parecia irradiar felicidade. A alegria dela era contagiante.

- Você quer me ajudar a decorar a casa? - perguntou ele.

- Quero!

Pendurar os enfeites na árvore e pela casa foi mais difícil do que ele pensara, porque Raphael e Michael só atrapalhavam, remexendo em tudo, enredando-se nas guirlandas, comendo os enfeites de pão de gengibre e espantando as fadinhas. Por sorte, Severus e Julia foram salvos pela chegada de Harry, que levou os gêmeos para cima a pretexto de mostrar-lhes "uma surpresa".

- O que é, pai? - disse Julia. - Eu também quero ver.

- Ele só queria tirar seus irmãos daqui para podermos trabalhar em paz. Você viu que eu coloquei uma caixa em cima do console da lareira, para os gêmeos não poderem mexer? São crackers. Harry pegou um deles.

- Posso ver um também?

Severus olhou para ela de esguelha. Mas ela fez aquela carinha de expectativa a que ele raramente conseguia resistir. Ele retirou um cracker do pacote e puxou-o com ela. O cracker explodiu em uma fumaça cor-de-rosa, um bonito chapéu emplumado e um filhote de dragão de brinquedo - um Bola-de-Fogo Chinês. Severus observou para ver se o fogo que o dragãozinho expelia pelas ventas era de verdade. Como era apenas uma luz mágica cor de fogo, Severus deixou Julia ficar com o brinquedo.

~*~*~

Na noite da véspera de Natal, Ginevra ensinou as crianças a pendurarem as meias na lareira. Julia estava saltitante, e os gêmeos, muito curiosos. Depois Ginevra mandou Julia para a cama. A menina protestou, mas acabou indo. Harry levou os gêmeos para o quarto. Aproveitando que estavam a sós no andar de baixo, Severus e Ginevra colocaram seus presentes nas meias.

Quando acabaram, Ginevra o abraçou.

- Vai ser um belo Natal.

- Não está cansada? - perguntou, apenas.

- Estou morta!

- Vá para a cama. Eu vou buscar Harry.

- Está bem.

Ele depositou-lhe um beijo terno nos lábios e então os dois subiram juntos as escadas.

Ao chegar ao quarto dos gêmeos, encontrou Harry sentado num mini-sofá com Raphael no colo. O quarto estava iluminado apenas por uma vela, e Michael dormia tranqüilamente em seu berço.

Harry e Raphael formavam um belo quadro juntos. Raphael parecia já ter adormecido, também. Severus sentou-se ao lado deles.

- Está com ciúmes? - perguntou Harry.

- De você ou do meu anjo negro?

- Não chame ele assim!

- Respondendo à sua pergunta, não, não tenho ciúmes. Raphael é como eu: reservado, introspectivo, um tanto sombrio. Fico feliz que ele tenha você e Ginevra - disse Severus.

- Mas ele adora você!

- Por que diz isso?

- Ora, ele fala em você o tempo todo. Ainda há pouco ele estava me contando a história de Syd e da nectarina - disse Harry, com um sorriso divertido.

Severus sentiu o sangue afluir ao rosto, e ficou grato pela luz do quarto ser fraca naquele momento. Tocou os cabelos do filho com mãos levemente trêmulas. Sabia que Julia e Michael lhe tinham afeto - eles o expressavam diariamente. Mas Raphael... Raphael era tão fechado! Era bom saber que ele era importante para Raphael.

Severus ergueu os olhos para Harry. Os olhos verdes brilhavam no escuro, e Severus teve um súbito impulso de beijá-lo. Aparentemente Harry teve o mesmo impulso, e seus lábios se encontraram no meio do caminho. Severus cuidou para não encostar em Raphael, para não acordá-lo.

- Vamos para a cama - sussurrou Severus.

- Vou pôr Raphael na cama, e depois preciso ir lá embaixo, você sabe.

- Hmpf. As malditas meias.

~*~*~

Severus despiu-se, deitou-se ao lado de Ginevra e puxou os cobertores de cima dela. Oh, ela também já estava nua... Ele a tomou nos braços.

- Hmm. Você está cheirando a canela, cravo, noz-moscada, gengibre...

Ela deu uma risadinha.

- Eu estava fazendo biscoitos de especiarias de Natal.

Severus passou a língua pelo pescoço macio.

- Gostoso...

- Pensei que você não gostasse de doce.

- Mas gosto de temperos.

Severus abocanhou-lhe o seio, raspando os dentes de leve por sobre o mamilo.

- Ah... - disse ela, meio gemendo, meio respondendo a ele.

Ele sentiu o coração dela martelando sob os seios, e seu pênis pulsou.

- Ei, eu também quero um pouco - disse Harry, tirando as roupas e juntando-se aos dois com um sorriso de desafio nos lábios. - Hmm, você está cheirando a Natal, Ginny.

Eles se abraçaram em um emaranhado de pernas e braços. Severus era puxado de um lado para o outro.

- Vocês estão pensando que eu sou cracker? - perguntou, fazendo-se de zangado.

- Você é mesmo todo enrolado e apertadinho. Dos dois lados - brincou Harry.

- Isso não faz nenhum sentido - protestou Severus.

- Se você é um cracker, quero ver você explodir - disse Ginevra, abrindo as pernas para acolher o pênis de Severus.

Logo, Severus viu-se ensanduichado entre eles. Os lábios quentes e molhados de Harry percorriam-lhe o pescoço e seus dedos lubrificados se moviam para dentro e para fora, fazendo Severus ansiar por mais. De repente, um daqueles dedos hábeis tocou um local sensível, e tudo o que Severus pôde fazer foi deslizar para dentro de Ginevra em uma só estocada.

Ele mal havia se acomodado dentro dela quando o pênis de Harry o penetrou. Os braços de Ginevra o envolveram. Ela estava tão bonita, corada e ofegante... Severus chupou-lhe o pescoço entre arfadas, impelindo-se ritmicamente contra ela. Ela o abraçou com firmeza, seus músculos cerrando-se ao redor de seu pênis, e ele não conseguia parar de mover os quadris, não conseguia deixar de comprimir-se contra Ginevra, pela frente, e Harry, por trás.

Oh, Deus, Harry está dentro de mim, ele pensou, gemendo entre os cabelos de Ginevra. Embora não fosse mais tão raro ele deixar Harry ficar por cima, Severus sempre se maravilhava com a sensação. Estava começando a ter medo de ficar viciado naquela posição... Inteirinho dentro da mulher a quem amava e com o pênis de seu jovem amante preenchendo-o por trás - Severus não conseguia pensar em um lugar melhor para estar.

- Severus, você é tão apertado, tão gostoso - murmurava Harry, imprimindo um ritmo cada vez mais pesado e forçando Severus a entrar cada vez mais em Ginevra.

O orgasmo atingiu Severus de modo inesperado e intenso, não lhe deixando escolha a não ser ficar ali, tremendo e pulsando entre seus dois amantes. Ele ficou dentro de Ginevra enquanto Harry se impelia contra ele freneticamente até seu corpo crispar-se e o sêmen quente jorrar para dentro de Severus.

Por mais que gostasse de ficar ali, sentindo o peso de Harry em suas costas e escutando o bater do coração do jovem voltar a seu ritmo normal, Severus ainda tinha uma missão a cumprir. Enquanto Harry rolava para o lado, Severus recomeçou os movimentos ritmados para dentro e para fora de Ginevra, bem lentamente. Harry juntou-se a ele, chupando um dos mamilos de Ginevra. Ela levou a mão à nuca de Harry para segurá-lo ali, e Severus cobriu-lhe a mão com a sua enquanto ela gozava com um gemido abafado.

Severus nunca iria se cansar daquilo. O olhar atônito mas feliz nos rostos de Ginevra e Harry lhe diziam que eles sentiam o mesmo.

~*~*~

Severus acordou com o barulho das crianças mexendo nas meias. Grunhiu. Elas deviam estar fazendo a maior bagunça lá embaixo, espalhando presentes para todos os lados. Desceu as escadas de mau humor, mas quando Julia correu para abraçá-lo, ele a abraçou com carinho. Ficou satisfeito ao ver que Julia cuidara para que Michael e Raphael não mexessem nas meias dos adultos. Os dois estavam sentados no carpete, brincando com seus presentes. Severus estendeu os braços para os seus anjinhos ruivos e abraçou os três filhos ao mesmo tempo.

- Feliz Natal - murmurou ele.

- Feliz Natal, papai - disse Julia.

- Fiz Datau - disseram Michael e Raphael, quase em coro.

Ginevra e Harry chegaram, com ar sonolento, e juntaram-se ao abraço.

Então chegou a hora de esvaziar as meias. Severus não ligava para presentes, mas quando levou a mão dentro de sua meia, não pôde deixar de se surpreender ao retirar lá de dentro algo que se parecia muito a uma vassoura embrulhada.

- Vocês enlouqueceram? - ele perguntou, olhando para Ginevra, depois para Harry.

- Abra! - ordenou Harry.

Era uma Flashbird, uma vassoura nova especialmente projetada para transporte pessoal, mas que poderia alcançar uma velocidade tão grande quanto a das vassouras de Quidditch.

- Mas quem ficou rico aqui? - reclamou.

- Nós juntamos nossas economias. Você precisava ter uma vassoura - disse Ginevra.

Era verdade. Desde os tempos de Hogwarts Severus não tinha uma vassoura. Além de ser um presente útil, ele precisava praticar para poder acompanhar as crianças quando chegassem à idade de voar.

Ginevra parecia ter gostado da capa de pele de Focinho-Curto Sueco que lhe dera, e Harry estava feliz e elegante cm suas botas de pele de dragão. Talvez não fosse uma boa idéia dar presentes que fizessem Ginevra e Harry ficarem ainda mais bonito aos olhos dos outros, mas Severus queria vê-los felizes. Além disso, ele gostava que os outros o invejassem por ter uma esposa e um marido tão desejáveis...

Ginevra havia dado uma enciclopédia de Quidditch para Harry e Harry havia dado para Ginevra um conjunto de penhoar e camisola de fios de Demiguise, semi-transparentes. Severus fechou os olhos, imaginando como ela ficaria sensual naquela camisola.

Ginevra havia também comprado três anéis com três faixas entrelaçadas formando um padrão delicado, simbolizando a união dos três. Harry ficou visivelmente emocionado quando Ginevra pôs o anel em seu dedo. Então Harry fez o mesmo com Severus, e Severus com Ginevra.

Alheios àquela pequena cerimônia íntima, as crianças estavam brincando com um livro mágico interativo que Severus lhes dera. A história mudava de acordo com a preferência do leitor - bastava que o leitor dissesse ao livro o que queria que acontecesse. Como os gêmeos não sabiam muitas palavras, Julia estava conduzindo a história como bem entendia, mas Raphael e Michael estavam se divertindo mesmo assim.

O café da manhã foi um banquete, com bolo de Natal e empadinhas enviados por Molly (junto com os típicos suéteres de Natal) e biscoitos de especiarias e um Yule Log de chocolate que Ginevra havia feito.

O resto da manhã foi um verdadeiro caos, com eles se dividindo entre o preparo da ceia de Natal e o cuidado das crianças, mas por volta das duas horas a ceia estava na mesa: peru recheado assado, batatas assadas com legumes, molho de pão e molho de carne. Os gêmeos também se sentaram à mesa, em suas cadeirinhas: Ginevra havia picado todos os alimentos para eles em pedaços pequenos. E Arnold estava empoleirado no ombro de Julia, empanturrando-se de peru.

Ao final da ceia, quando Ginevra apagou as luzes da sala e Harry trouxe o pudim já flamejante da cozinha, Julia bateu palmas, e os gêmeos ficaram de olhos arregalados.

Vendo todos sentados à mesa e felizes, Severus notou, não sem embaraço, que estava feliz também. Era estranho, estar feliz e não odiar o Natal. Severus ficou com um pouco de medo. Pensou, também, que a história de Syd poderia ter um final feliz: a nectarina gigante, depois de viajar por mares e rios, céus e terras, iria aterrissar no quintal do chalé dos Potter-Snape-Weasleys, onde Syd e seus amiguinhos seriam felizes. Mas isso iria levar ainda muito tempo, porque, afinal, eles ainda iriam ter muitas aventuras e contar a história era o melhor de tudo.

Ou talvez o melhor de tudo fosse acontecer à noite, quando ele e Harry iriam "desembrulhar" Ginevra em sua nova camisola e penhoar...

Severus percebeu que ele também estava como uma criança diante de uma pilha de presentes, sem saber o que escolher. Ele queria aquilo tudo, mas havia um tempo certo para cada um de seus presentes. Agora era hora de comer o pudim e desfrutar da atmosfera familiar.

 

~Fim~

Nota:
* O pêlo de Demiguise também é usado para fazer capas de invisibilidade.

 

 

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Ptyx, Novembro 2006