Baphomet: Há muitas definições e representações do Baphomet. A mais conhecida é a de Eliphas Levy, que mostra o Baphomet sob a forma de um bode humanóide alado com um par de seios e uma tocha na cabeça, entre os chifres. Não é esta a imagem que estou usando em minha história. O Baphomet de minha história é o de Aleister Crowley, o Leão e a Serpente "que destrói o destruidor", a união dialética de opostos capaz de vencer a morte. Aleister Crowley (1875-1947) foi um ocultista e místico. Não sou adepta de suas idéias, apenas tenho muita curiosidade sobre elas. Ele foi um pensador bastante polêmico. Você pode encontrar muitas informações sobre ele na Internet. O Livro da Lei é um livro revelado - Crowley afirmava que havia escrito as palavras ditadas a ele por Aiwass (ou Aiwaz "o enviado de Hoor-paar-kraat" ou Hórus, o deus da força e do fogo).
Crowley era também artista e projetou um belo Tarot (você pode ver algumas de suas cartas aqui). Esta carta, a Torre, é especial, porque mostra o leão-serpente (no topo, à direita, sob o Olho de Hórus).
Este capítulo não é o primeiro em que Aleister Crowley nem o Baphomet são mencionados. Aleister Crowley já havia sido mencionado no capítulo 8 de "Baphomet I", e o Baphomet apareceu pela primeira vez no capítulo 12. Quanto às idéias de Crowley, elas influenciaram a história toda. E eis, nesta outra carta, Lust ("Luxúria", também chamada "A Força"), novamente o Baphomet, em uma representação diferente da que vemos na carta "A Torre", do mesmo Aleister Crowley. |
Ptyx, Fevereiro/2006
|