"Detenção, Potter!"

 

- Ah, Potter. Entre. - O mestre de Poções aproximou-se, seus olhos penetrantes mapeando-o da cabeça aos pés. - É a sua quarta detenção esta semana. Parece que nossas punições estão sendo muito brandas para você.

- Mas eu não fiz nada! Foi Malfoy que...

- Silêncio, Potter! Já cansei dessa sua choradeira. Sempre jogando a culpa nos menos privilegiados. Devia se envergonhar de seu comportamento.

Harry cerrou os punhos.

- Menos privilegiado, aquele...

- Já lhe falei para ficar calado! - Snape deu a volta ao redor de Harry, como que avaliando sua presa. - Conversei com o Diretor a seu respeito, e ele me autorizou a empregar punições mais... eficazes para corrigi-lo.

Harry engoliu em seco, e não disse nada. Snape sacou de sua varinha e transformou uma cadeira de seu escritório em um longo banco. Surpreendentemente, Snape se sentou.

- Aproxime-se, sr. Potter, e deite-se no meu colo, com o rosto para baixo.

Harry parecia não acreditar no que estava ouvindo. Ficou boquiaberto.

- Mas...

- Não sabe obedecer a uma ordem? É tão arrogante que acha que as regras não se aplicam a você?

- Dumbledore não iria deixar que fizesse isso!

- Não? Acha que eu arriscaria meu cargo aqui, desobedecendo ao Diretor? Experimente falar com ele amanhã, se duvida de minha palavra. Agora deite-se aqui, já.

Harry ainda hesitou um pouco, mas acabou obedecendo. O banco era duro. Harry cruzou os braços sob a cabeça e esperou, o coração batendo acelerado.

O professor ergueu-lhe as vestes e descansou uma das mãos sobre seu traseiro, com a maior tranqüilidade. Harry ficou paralisado. Então Snape levantou a mão e começou a surrá-lo com vontade, por cima da cueca.

- Ai!

- Quieto - avisou Snape, e bateu ainda mais forte.

- Aaaaau!

- Você é mesmo um fracote, Potter. Baixe sua cueca.

- O quê? Eu não! - gritou Harry, tentando se levantar.

O professor o segurou com firmeza contra o banco, e baixou-lhe a cueca ele mesmo, acabando por retirá-la completamente. Harry enterrou a cabeça nos braços de novo, trêmulo. A mão de Snape voltou a surrá-lo. Agora, direto sobre a pele, a dor era mais intensa. No entanto, com as pancadas, seu pênis era impulsionado contra a coxa do professor. Aos poucos a combinação da dor nas nádegas com a fricção em seu pênis o deixaram, para o seu espanto, excitado. O fenômeno não passou despercebido ao professor, que, de repente, parou de espancá-lo.

- Você... pirralho pervertido... você está gostando disso!

Snape bateu com mais força ainda, e Harry friccionou-se com mais vontade ainda contra a coxa de Snape. Ao fazê-lo, notou um volume rígido pressionando-lhe a coxa. A idéia de que o professor pudesse ter ficado duro também lhe era estranhamente excitante.

No entanto, Snape se levantou e o forçou a ajoelhar-se diante de si.

- Você está aqui para ser punido, e não para satisfazer às suas perversões, Potter.

Harry sentiu o coração disparar ao ver Snape tirando as próprias vestes. Por baixo delas, o professor usava uma camisa branca e uma calça preta. Harry procurou não pensar em como Snape era sensual sem as vestes, em como seus músculos eram bem definidos. Então Snape abriu os botões da braguilha, com movimentos ágeis e elegantes, e retirou seu pênis para fora. Harry arregalou os olhos ao ver o órgão ereto e intumescido que o professor oferecia a ele. Oh, Merlin.

- Chupe, Potter. Agora. E tome cuidado, senão você vai se ver realmente em encrencas.

Com a mão trêmula, Harry segurou a base do pênis do professor. Era sedoso, macio, e uma gota de sêmen já lhe molhava a ponta. Devagar, Harry aproximou os lábios. O cheiro almiscarado o deixou um tanto zonzo, e ele abriu os lábios para acolher a pontinha em sua boca. Estava tão concentrado que se assustou um pouco ao ouvir o professor dar um gemido gutural. Seu próprio pênis pulsou. Aquilo era incrível, e ele sentiu vontade de fazer Snape gemer outra vez. Repetiu o movimento, dessa vez descendo um pouco mais por aquela superfície aveludada, pressionando uma a uma aquelas veias pulsantes.

- Aaaah... assim mesmo - murmurou Snape, ofegante.

Harry se sentiu poderoso. Embora estivesse ali, ajoelhado diante de Snape, ele o tinha em suas mãos - em sua boca também, é claro. Com a mão livre, procurou os testículos do professor e apertou-os, sempre subindo e descendo por toda a extensão do pênis, lambendo-lhe a parte interna e às vezes, contornando-lhe a ponta com a língua. Snape agora projetava os quadris em sua direção, até com violência, mas Harry estava tão excitado que sua garganta parecia ceder para acomodá-lo inteirinho lá dentro. Sentiu-o pulsar dentro de si e, desta vez, quando subiu até a ponta, Harry pressionou com força a veia mais sensível antes de descer. Assim que a ponta do pênis de Snape tocou-lhe a garganta, o jorro de sêmen quente encheu a boca de Harry. Harry engoliu o quanto pode. Snape ainda se impulsionava contra sua garganta, como se quisesse esvaziar-se por completo ali dentro. Enfim, Harry teve de afastar a boca para não sufocar. Mas Snape segurou-lhe a cabeça contra si ainda por um instante, as mãos sobre seus cabelos.

- Er... Acabou a minha detenção? - perguntou Harry, sentindo-se um pouco ridículo, ajoelhado ali, com o sêmen de Snape lhe escorrendo da boca e seu próprio pênis ainda completamente ereto e clamando por um toque.

Snape empurrou-lhe o peito com um joelho. Depois, com a bota, o forçou a deitar-se no chão. Com a mesma bota, ergueu as vestes de Harry até a região do estômago, expondo-lhe o pênis.

- Fique aí embaixo, Potter. Sua punição não acabou.

Sentindo-se totalmente vulnerável, Harry viu Snape aproximar a bota de seu pênis, e protegeu-o com as duas mãos.

- Está com medo? Será que, finalmente, se arrependeu de seu mau comportamento? Pois eu não vou querer sujar a minha nova bota de couro de dragão com você - disse Snape, em voz sedosa, tirando a bota e a meia preta de um dos pés.

Snape firmou o pé sobre a barriga de Harry e fez que ia descer até o pênis, ainda protegido pelas mãos de Harry. No entanto, deu meia volta e, insinuando-se por baixo das vestes, o pé de Snape dirigiu-se até um dos mamilos de Harry, roçando o biquinho, depois beliscando-o entre o polegar e o segundo dedo. Harry arqueou o corpo todo. Distraído, afastou as mãos do pênis, e foi surpreendido quando aquele pé sedoso roçou nele de leve e depois acariciou toda a sua parte interna, da base até a ponta. Harry gemeu baixinho. O pé de Snape comprimiu-se, então, de leve, contra seus testículos, e Harry cerrou os punhos. O pênis de Harry estava tão empinado que encostava em sua barriga, e Snape aproveitou essa disposição para comprimir toda a palma do pé contra ele, rolando o pé de leve, e começou a bombeá-lo ritmicamente. Os quadris de Harry se ergueram como que por vontade própria.

- Oh, Merlin - Harry sussurrou.

- Pode me chamar de Severus - disse Snape, com um riso irônico. - Só desta vez.

- Severus...

- Humm....

- Isso está cada vez mais esquisito.

- E isso é ruim? - Snape arqueou uma sobrancelha, e rolou o pé de um lado para o outro na ponta do pênis de Harry um pouco mais rápido.

- Oh! Não! Isso é esquisito, hummm, mas muito gostoso!

Harry girou os quadris sob ele, empurrando o pênis contra aquele pé macio. Agora Snape mal movia o pé, só rolando-o de um lado para o outro em círculos, mas o pênis de Harry estava preso entre o pé de Snape e seu próprio corpo, e a pressão rítmica, pulsante, estava levando-o rapidamente para o limiar do prazer.

O suor escorria da testa de Harry, que não conseguiu mais conter os gemidos involuntários quando Snape começou a virar os dedos também, roçando a cabeça úmida do pênis de Harry. O calcanhar de Snape descansava sobre os testículos de Harry, apertando-os, enquanto a sola continuava a massagear-lhe o pênis. Harry estava muito, muito perto de gozar. Olhando para o rosto do professor, viu-o fechar os olhos, parecendo profundamente concentrado. O pênis de Harry pulsou fortemente, e quando Snape curvou o polegar sobre a pontinha, Harry gozou, derramando seu sêmen sob o pé de Snape. Snape bombeou-o com o pé mais algumas vezes, extraindo dali as últimas gotas de sêmen, e Harry segurou o pé de Snape junto a si.

~* ~* ~

Braços fortes passaram por baixo dos joelhos e costas de Harry, e Snape o pegou no colo. Harry se ajeitou, abraçando-se ao mago mais velho, e viu que Snape o levara para seu quarto, depositando-o sobre a cama, tirando-lhe os óculos e virando-o de bruços. Então Snape começou a passar uma pomada sobre suas nádegas.

- Machuquei muito você, Harry?

- Não, Severus, foi perfeito.

- Mas eu deixei vergões. Tem certeza de que está bem?

- Tenho. - Harry ficou em silêncio por alguns segundos, sentindo o friozinho da pomada se espalhar por seu traseiro, aliviando-lhe a ardência. As mãos de Severus eram precisas e delicadas. - Eu sempre sonhei com isso, desde o meu sexto ano.

- Nunca pensei, Harry, que você fosse gostar dessas fantasias de poder.

- Mas você gosta também. Eu sei que gosta.

- Nós temos sorte de nossas fantasias combinarem perfeitamente - disse Severus, afastando-lhe a franja dos olhos. - Agora vamos dormir, Harry, porque amanhã nós dois temos de acordar cedo para darmos nossas aulas.

Harry suspirou.

- Argh, é verdade. Eu marquei treino de Quadribol às sete da manhã! Estou muito velho para isso, sabe?

Severus meneou a cabeça.

- Você não é de nada Harry Potter. Vinte e cinco anos e já reclamando da idade!

- É que você é insaciável, Severus!

- Eu? Mas essa fantasia de hoje foi você que escolheu. Amanhã é que é a minha vez.

Harry fez uma careta e fechou os olhos. Sabia que iria sofrer nas mãos de Severus no dia seguinte. E iria adorar cada segundo.

 

FIM

Nota: Inspirado em uma série clássica da Minx.

 

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Ptyx, Maio/2005